top of page

Male Subjectivity

O projeto Subjectividade Masculina é uma serie onde crio alegorias a narrativas homoafetivas utilizando do jogo de palavras junto a nomenclaturas florais, como um ato de representar essas relações. 

 

Utilizando materiais como a cerâmica e o vidro, aqui o material propõe exaltar a exuberância, onde provoco o masculino “macho”, ao envolver florescências e delicadezas nestes simbolismos fálicos, assim procurando enaltecer uma expressão Queer.

 

Isso vem do desejo questionar preferencias "no fem" que rondam o mundo dos aplicativos LGBTQIA+. Expressão vinda de um espelhamento do comportamento social heteronormativo, onde o que é feminino é constantemente massacrado e descartado, dentro da fantasia homoafetiva o que é comum é uma hiper masculinizarão estética. Podemos observar isso em obras de Tom of Finland, que provocou a estética homoerótica. 

 

Então ao decorrer da serie me distancio do símbolo do falo até sua completa decapitação. Ao retirar a glande e a torna-la exposta, protesto a essas relações, ao meu entendimento como queer como também meu distanciamento das relações homoafetivas decorrentes de aplicativos.

 

Gozo às rosas (1/4) fala da veneração ao falo. Fazendo um grande falo relaxado azul, coberto de rosas assim como escorrendo rosas de sua glande, brinco com ideia de preliminares.É sobre as relações imaginarias, criadas e idolatradas. 

 

Morning Glory Hole (2/4) fala sobre a experiencia do cruising. Esta peça é uma escultura performática onde o falo pode ser retirado e tocado, ao movimentar ele em movimento “masturbatorio” este emite um som de chocalho. O gozo como som.

 

Rose Bud (3/4) fala sobre as relações desprotegidas, onde a segurança é ilusória. Onde mesmo concedida pode levar o corpo a extremos. 

 

Poppy/ers (4/4) fala sobre as relações onde aditivos são usados durante o ato sexual. É um ato onde encontro disruptura, e a morte de um padrão relacional. Onde demonstro a decapitação glande e seu interior é colocado para fora. Demostra a ruptura do ato. 

 

De uma maneira simbólica busco dentro desse trabalho minha posição dentro dessa interação social, confrontando minha própria maneira de ser dentro dela, onde me retiro deste corpo, dessas necessidades, e me entendo como uma expressão separada desse contato relacional imediatista que foi construído dentro de um entendimento homosexual. 

.

bottom of page